quarta-feira, 12 de setembro de 2012
sábado, 23 de julho de 2011
triste

pouco após ler um texto sobre felicidade,
fico triste.
e dá vontade de escrever.
não curto diários, mas é melhor por meus pensamentos pra fora em palavras escritas.
alivia.
deliciosos meses de namoro...
apresentada por ele a todos os seus amigos e conhecidos.
exceto uma pessoa. hoje. a ex.
não que apresentar uma ex-namorada seja um problema pra ele, pois já conheci uma em nosso terceiro encontro, e foi super tranquilo.
hoje foi diferente.
não fui apresentada.
me senti totalmente ignorada.
desprezada.
eles ficaram conversando enquanto eu conversava com uma amiga, logo ao lado.
pedi um cigarro a ele, mas nem isso foi suficiente.
me senti péssima.
nesse momento, ele até ensaiou reconhecer a minha existência, mas em vez de ficar esperando uma atitude dele, fiquei super entrertida conversando com minha amiga.
eles se despediram. ele continuou distante. não me abraçou, não me deu a mão, como de costume. nem ficou ao meu lado.
após um tempo, foi tentando retomar alguma demonstração de carinho por mim...
eu só queria que ele não agisse como se eu não tivesse ali.
conversamos. ele se desculpou, reconheceu que não soube como agir, que a situação foi chata, e que no meu lugar tbm ficaria triste.
se essa situação foi tão complicada pra ele, parece que há algo mal resolvido por ali... ele jurou que não.
continuo triste.
desculpas não alteram o que passou...
eu disse que o desculpei.
e a sensação continua.
quarta-feira, 15 de junho de 2011

era uma vez,
um ursinho de pelúcia,
que morava numa loja de brinquedos
lá era mto legal, e muito bonito!
várias crianças passeavam por lá o dia todo,
e havia vários outros brinquedos que ele poderia brincar!
Só que ele estava preso dentro de uma caixa...
Via o mundo por meio do plástico que o protegia da sua própria liberdade.
Certo dia, uma menina de cabelos encaracolados
e sapatinhos vermelhos
passou por ali.
Olhou para o ursinho e instantaneamente eles se apaixonaram.
Ela o levou pra casa e libertou sua imaginação.
Os dois viviam várias aventuras,
conversavam,
comiam juntos,
bebiam mate-cola no canudinho...
À noite, cansados,
Eles se abraçavam, dormiam e sonhavam
Com todos os lugares que visitariam no dia seguinte.
Todas as brincadeiras que os fariam sorrir e gargalhar...
Acordavam e não lembravam de nada...
E tinham que inventar tudo de novo!
domingo, 15 de maio de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Incendedor de palitos...
Podia ver tudo do alto, do meio e de baixo. E até de mais baixo ainda. A terra úmida acolhia as raízes. Os locatários pagavam com canto e mel.
Foi cortada, libertada daquele pedaço de chão. Sabia que a transformação era inevitável. Tudo aconteceu tão rápido. O tempo acelerou. Poderia talvez ser interessante se desprender de um lugar para conhecer outros cantos do mundo. Viajou muitos quilômetros, viu cidades, viu pessoas. Foi dividida em vários palitinhos. Agora, além dos tons de marrom e verde que sempre a acompanharam, ganhou vermelho, azul, amarelo, rosa, carmim, anil, dourado, branco, verde-limão, bordô e outras mais. Cada palito de uma cor. Foi colocada dentro de uma caixinha. Jamais havia sequer cogitado caber em um lugar tão pequenino. Tentou se adaptar à nova moradia, mas era claustrofóbico lá dentro. Não havia luz, não se via as cores... A idéia de vários palitinhos coloridos em um lugar escuro era tentadora. Certa vez, abriram a caixinha, retiraram um palitinho amarelo com bolinhas laranjadas e o riscaram contra a superfície polvorosa daquele quadrilátero de papelão. Luz. Foi possível ver as cores, mesmo que por um breve instante. Um cigarro foi aceso, o palito foi balançado duas vezes antes do que restou dele retornar para a caixinha, no sentido contrário a todos os outros palitos. Um resquício resistente de brasa despertou todos os fósforos de uma vez. Tudo se queimou. A caixinha foi ao chão e se acabou em preto e tons de cinza. Não mais era uma caixa com fósforos coloridos que antes ainda era uma árvore. Deixou de ser. Choveu. E escorreu pelo asfalto. Bueiro. Rio. Mar. Ar. Todo lugar.
Foi cortada, libertada daquele pedaço de chão. Sabia que a transformação era inevitável. Tudo aconteceu tão rápido. O tempo acelerou. Poderia talvez ser interessante se desprender de um lugar para conhecer outros cantos do mundo. Viajou muitos quilômetros, viu cidades, viu pessoas. Foi dividida em vários palitinhos. Agora, além dos tons de marrom e verde que sempre a acompanharam, ganhou vermelho, azul, amarelo, rosa, carmim, anil, dourado, branco, verde-limão, bordô e outras mais. Cada palito de uma cor. Foi colocada dentro de uma caixinha. Jamais havia sequer cogitado caber em um lugar tão pequenino. Tentou se adaptar à nova moradia, mas era claustrofóbico lá dentro. Não havia luz, não se via as cores... A idéia de vários palitinhos coloridos em um lugar escuro era tentadora. Certa vez, abriram a caixinha, retiraram um palitinho amarelo com bolinhas laranjadas e o riscaram contra a superfície polvorosa daquele quadrilátero de papelão. Luz. Foi possível ver as cores, mesmo que por um breve instante. Um cigarro foi aceso, o palito foi balançado duas vezes antes do que restou dele retornar para a caixinha, no sentido contrário a todos os outros palitos. Um resquício resistente de brasa despertou todos os fósforos de uma vez. Tudo se queimou. A caixinha foi ao chão e se acabou em preto e tons de cinza. Não mais era uma caixa com fósforos coloridos que antes ainda era uma árvore. Deixou de ser. Choveu. E escorreu pelo asfalto. Bueiro. Rio. Mar. Ar. Todo lugar.
domingo, 3 de outubro de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Uma parte importante de mim está destroçada...
Como uma hemorragia interna, que mata sem ver...
A força se escapa.
A vontade de tudo também...
É incompatível comigo,
Com a vida.
Várias opções e convites
Que só penso em rejeitar...
Não qro nenhuma superficialidade
Nada que seja raso,
Preciso de profundidade
Um túnel pro céu
Que me faz ficar mais perto das estrelas.
A vida passa
E as coisas se perdem
Os sentimentos se esvaem
As pessoas deixam de existir
E fica só a memória.
A flor vira adubo...
As borboletas fogem
E só restam as flores de plástico
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