sábado, 21 de novembro de 2009


vovô vôou prum baile lá no céu...

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Duelo


Andam em direções opostas
Sem olhar para trás.
Observam a paisagem
Procurando uma distração.

A solução seria sair correndo
Cada um no seu rumo
Em busca de sua própria vida!

Enfrentar o desafio é o mais difícil...
A cada fração de tempo dão passos mais largos
Auto-boicote para criarem coragem de fugir do duelo
Que é amar,
A vários passos de distância

sábado, 20 de junho de 2009

Pouco distraída...

ando pouco distraída...
e nem por isso consigo estudar.
tenho q entender o corpo humano
pra segunda feira.

mais uma sexta solitária.
especialmente solitária.
e indiferente...

mais uma incompreensão.
raiva.
primitivismo,

mais uma desculpa pra sair de casa...
e desta vez, praticamente ordenada,
pedida. mandada.

e fez-se um sábado criativamente solitário...
e ainda menos distraído.

à merda.

sexta-feira, 15 de maio de 2009

momento pós bukowski


após comer o misto-quente desse autor chocante, uma indigestão...

a leitura frenética e compulsiva como companhia de um sábado a noite, chuvoso e solitário me deixou deprimida...

entrar num mundo tão diferente, escatológico e estupidamente orgânico me aproximou duma da mente de um personagem que é difícil de compreender.

a maldade não é intrínseca.

a humaninade não pertence a ninguém sozinho...

o gesto de carinho e cuidado com um cachorro aqui, uma mosca acolá, me fizeram entender porque só se é mal com quem te faz mal...

entender ou aproximar-se do entendimento de uma mente tão extremista é uma questão de se permitir entrar no mundo do outro...

um pai com comportamentos paradoxais, que impulsivamente expulsa o filho de casa pra depois colocar um detetive em busca de seu paradeiro...

enxergar no seu filho que ele não será nada que você gostaria que ele tivesse sido, reflete um desgosto consigo mesmo,

a maldade que parece gratuita, não é assim não gratuita.

e que habilidade d escancarar as frustações em não ser o melhor em nada... a não ser "ser o pior".


chocante...

deprimente.

eis a diversidade.

hank chinaski não é durão.



sexta-feira, 24 de abril de 2009

Lá vou eu (de novo)...






















Não consigo me afastar da beiradinha desse abismo...


brinco, faço q vou pular,


e recuo centímetros imperceptíveis...


o vento na cara...


o friozinho na barriga...


e a vontade de chegar cada vez mais perto do perigo.




A altura torna-se um atrativo hiptotizante...


Atrás de mim,


os amigos gritando "não pula, sai daí"


Mas eu olho pra eles e sorrio...


eu conheço esse pedacinho onde me equilibro


Já estive aki várias outras vezes...


e não caí.




Um tropeço...


e viro nuvem!

Tic-tac


Faltam 49 minutos para minha mudança de década

Entrarei num novo multiverso

Em que as unidades tornam-se independentes de novo!


Adolescência é a era da mistura...

Treze, quatorze, quinze

Tudo é contado junto

Não há espaço pra respirar

Colocar uma conjunção

Ou fazer um suspense...


Agora posso dizer que tenho vinte!

Bem,

terei,

daki a 49 minutos, precisamente.

Até lá, despeço-me de minha fase teenager

Pois o 1 só retornará à casa das dezenas

Se eu passar do centenário...e chegar aos 110


Sim, é efêmero

E já vejo o dia em que escreverei sobre os 49 minutos restantes

Antes de completar 50...


Que bom é envelhecer...

Sinal de que estamos vivos!


Estou há quase um século da minha próxima adolescência

Há milhões de passos do meu futuro

E a 49 minutos do amanhã...


Até lá!

Suspiração


Sem inspiração para escrever versos...


Você me inspira


E eu te expiro.

Flores do campo


Simples

Como as coisas devem ser

E lindas tbm

Delicadas

Coloridas

Cheirosas...

Vão se as flores

E ficam as borboletas no estômago!

E a alegria de viver um amor profundo

Tão grande q não cabe...

Transborda!

domingo, 19 de abril de 2009

Desencontros e encontros


Me perdi de alguém...
Sumi no meio da multidão
de homens, mulheres e andrógenos
que vêem tudo se desmanchando
Numa viagem psicotrópica desorientada

A Branca de Neve era a rainha
Enquanto eu,
a Cinderela
As confusões da mente pertubada
De alguém q não sabe o q quer
São como sinalizações de "afaste-se"
As quais obedeci
E fiquei bem...

Casa vazia


Numa noite de vazios
Alguém me despertou

Um mocinho singelo
Aproximou-se um tanto nervoso
Por não saber o q dizer

Suas poucas palavras me interessaram
Como se uma casa vazia
Sugerisse inúmeras maneiras de ser preenchida

Me desliguei de todo resto
E me concentrei no que poderia ser
Alguém com muito pra dizer

Vontade de descobrir seus segredos
Pensamentos
Idéias
Sentimentos

O interessante foi ver a transformação:
Num instante a casa estava vazia
E logo depois
Estava cheia de possibilidades...

Sete-oitavos

Vivo sete-oitavos de felicidade
Perna quase coberta
Com tecido sexy e frágil
Um descuido
E a meia é desfiada
Reduz-se a um quarto.
Fechado.
A cinta-liga duas partes:
Cintura e chão
Desejo e razão
Opostos coesos por uma fita
Que pode soltar-se a qualquer hora
E fazer dos sete-oitavos
Um meio
E fim

Amigas


Meu estado de espírito reflete no de vcs
Suas alegrias me contagiam
Suas lágrimas me magoam...
Compartilho sentimentos fraternos
Que não esperam retorno
Eles apenas são lançados por aí,
pelo ar
Sem que a distância ou o tempo
possam fazê-lo se acabar
Irmãnzinhas do coração
Que eu escolhi
E por quem fui escolhida
Relação eterna
Que depende apenas
Do nosso gostar e querer
Gargalhadas, choros, seriedade
Festa, trabalho, reunião
Viagem, terapia, homens...
Tudo vai e vem
Mas a amizade não.
Ela fica.