
após comer o misto-quente desse autor chocante, uma indigestão...
a leitura frenética e compulsiva como companhia de um sábado a noite, chuvoso e solitário me deixou deprimida...
entrar num mundo tão diferente, escatológico e estupidamente orgânico me aproximou duma da mente de um personagem que é difícil de compreender.
a maldade não é intrínseca.
a humaninade não pertence a ninguém sozinho...
o gesto de carinho e cuidado com um cachorro aqui, uma mosca acolá, me fizeram entender porque só se é mal com quem te faz mal...
entender ou aproximar-se do entendimento de uma mente tão extremista é uma questão de se permitir entrar no mundo do outro...
um pai com comportamentos paradoxais, que impulsivamente expulsa o filho de casa pra depois colocar um detetive em busca de seu paradeiro...
enxergar no seu filho que ele não será nada que você gostaria que ele tivesse sido, reflete um desgosto consigo mesmo,
a maldade que parece gratuita, não é assim não gratuita.
e que habilidade d escancarar as frustações em não ser o melhor em nada... a não ser "ser o pior".
chocante...
deprimente.
eis a diversidade.
hank chinaski não é durão.
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